quarta-feira, dezembro 15, 2004

Crónica de uma morte anunciada

Qual golpe de rins, os partidos da coligação preparam-se para concorrer às eleições separados!

Os dois amiguinhos que compoêm o actual governo em gestão, assinaram em publico com a presença de vários milhões de testemunhas o divórcio de uma coligação que já nem eles, nem os seus simpatizantes acreditam.
Como forma de minorar a catástrofe de uma governação para o espectáculo, sem conteudo estratégico e saído de uma situação anómala, por fuga do seu principal mentor Durão Barroso, os dois lideres dos partidos da maioria decidiram que a derrota seria mais humilhante se concorressem conjuntos às próximas eleições.
Não irão conseguir, espero eu, pois o povo português já não se resume àquele analfabetozinho que vai depositar a vela à nossa senhora de Fátima, não se questionando em relação a nada e esperando que desta vez é que eles vão ser bons, esquecendo 3 anos em que nos puseram numa guerra que não queriamos, de desemprego, de falências em massa de empresas, de desrespeito pelas políticas sociais, tirando àqueles que trabalham direitos conquistados em 30 de democracia, encerrando e vendendo ao desbarato o património de todos para cumprir um pacto de estabilidade mal equacionado desde a sua nascença, etc.